É inegável que, há pelo menos uma década, as redes sociais deixaram de ser apenas uma maneira de manter contatos e passaram a funcionar como fontes de informação, entretenimento, canais para veicular publicidade e encontrar produtos e serviços. Diariamente, bilhões de usuários ao redor do mundo comprovam seu impacto ao reforçar suas identidades e interagir com a cultura internacional através dos seus perfis.

Finalmente, podemos afirmar que, graças a tecnologias como essa, a “aldeia global” prevista por McLuhan na década de 60´é o melhor modelo representativo da nossa sociedade atual: um mundo hiperconectado em tempo real, que cresce em complexidade a cada dia. 

Resistir a este movimento coletivo e insistir com técnicas de divulgação ultrapassadas ou esperar que seu negócio decole sem se posicionar na internet é, sem sombra de dúvidas, a melhor notícia que você poderia dar à concorrência, que luta pelo seu lugar no mercado através de brand awareness, marketing de conteúdo e inbound marketing, todas estratégias dependentes das redes sociais e que, quando aplicadas com consistência, rendem excelentes resultados. 

Veja neste artigo como você, autônoma empreendedora, pode usar profissionalmente as redes sociais para fortalecer seu negócio e conquistar mais clientes! 

Primeiros passos nas redes sociais: escolha o canal correto e defina uma linha editorial 

Não importa qual é a sua área de atuação, existe um público interessado nela e parte desse público está presente nas redes sociais. 

Segundo uma pesquisa da Hootsuite, feita em parceria com a WeAreSocial em 2021, o Brasil é o terceiro país do mundo que mais utiliza redes sociais, sendo que 79,9% dos brasileiros gastam nelas uma média de 4 horas diárias. 

Entretanto, existem alguns pontos a se levar em consideração para decidir se realmente vale a pena montar uma estratégia para suas redes sociais, e quais escolher, caso a resposta seja positiva. 

Quais perguntas preciso fazer antes de decidir?  

  • Quanto tempo tenho disponível para dedicar às redes sociais? 
  • Quais recursos possuo? Internet, celular, computador, etc. 
  • Tem outros profissionais da minha área de atuação usando as redes sociais estrategicamente? Se não, por quê? 
  • Considerando que meu público esteja presente em, pelo menos, uma rede social, qual seria? Que conteúdos essas pessoas consomem? 
  • Qual é a imagem de mim mesma que eu quero transmitir aos meus colegas e clientes? 
  • Qual é o formato que me dá menos trabalho e entrega o melhor resultado dentro daquela rede escolhida? 

Como você pode perceber, antes de empregar tempo e dinheiro em qualquer estratégia, é necessário avaliar e colher informações de vários tipos, para conseguir tomar decisões mais certeiras. Isso porque “fazer de qualquer jeito” não vai te entregar resultados verdadeiros e pode até prejudicar a sua imagem como profissional.

O que você vai falar, para quem você vai falar, como e onde você vai falar são questões determinantes e devem ser tratadas como tal desde o começo. 

A escolha dos canais se dá em função da onde seu público se encontra. Será que está no Instagram? No Linkedin? No Youtube? É preciso pesquisar. 

O que é uma linha editorial para redes sociais e por que você precisa de uma

 

Mulheres apontando para o computador.

 

Uma linha editorial é basicamente a definição do seu escopo de assuntos e formatos que você vai abordar na sua rede social. Estes devem ser predefinidos para facilitar seu dia a dia, ganhar assertividade na estratégia, e dar ao seu perfil uma cara realmente profissional. 

Com certeza você segue alguém no Instagram que só fala de um assunto específico. Essa pessoa pode, vez ou outra, abordar nos seus conteúdos um assunto paralelo, que geralmente está conectado ao seu assunto principal. 

Mas ela não foge muito do objetivo daquele perfil nem das pessoas que ela quer atrair para ele. 

Isso não é casualidade: a linha editorial dela foi pautada assim, para ganhar autoridade perante o mercado naquele assunto específico que, obviamente, está relacionado com a sua área de atuação. 

Cuidado, é aqui que a maioria erra! 

O conteúdo que você produz deve ser direcionado ao seu cliente ideal, ou seja: à sua persona. Porém, muita gente se confunde nessa etapa e acaba produzindo conteúdos para colegas de trabalho. 

Se o seu objetivo é montar um curso da sua área de atuação, o seu público ideal são realmente pessoas interessadas naquele assunto, talvez até mesmo colegas de trabalho. Nesse caso, é válido produzir conteúdos educacionais que tenham a ver com o conteúdo do curso. 

Agora, se o seu cliente ideal é a pessoa que contrata o seu serviço, e você não tem o objetivo de ensinar a realizar o seu trabalho, mas de conseguir clientes, o conteúdo que você produz deve estar alinhado com esse público para que: 

  • Ele entenda por que precisa de você. 
  • Ele te enxergue como uma autoridade no assunto. 
  • Ele compreenda o básico sobre o seu serviço, mas não ao ponto de conseguir realizá-lo sem você. 

Percebe a diferença? A bússola da sua linha editorial é sempre a sua persona.

Quais assuntos meu cliente ideal gostaria de me ver abordar como profissional? Quais dúvidas posso sarar e quais características meu perfil deve ter para passar confiança?  

Escalando o marketing de conteúdo e mensurando resultados: até aqui chegam as amadoras 

 

Mulher de frente para o computador e com um celular na mão.

 

Certamente, este é o ponto que divide o amadorismo do profissionalismo no marketing de conteúdo. Para garantir a escalabilidade da sua estratégia, você precisa mensurar métricas que te possibilitem corrigir a rota, tomar melhores decisões, e saber do que o seu público realmente gosta. 

Para isso, nada melhor do que ter rotinas de análise de performance, brainstorming, rodar pesquisas com seu público, e estar sempre atenta às mudanças nos algoritmos ou no comportamento das pessoas. 

Na internet, tudo é acelerado. Nenhuma tendência ou formato específico se mantém no topo por muito tempo e os profissionais que se dão bem nas redes sociais usam isso ao seu favor, pegando embalo em pautas quentes e trends do momento. 

Para mensurar resultados, cada rede social oferece distintos recursos. Geralmente, os painéis de análise são mais completos em contas profissionais (por esse e outros motivos, você precisa optar por uma conta profissional) e podem traduzir em números o desempenho de publicações individuais ou da sua conta como um todo. 

Alguns termos úteis que valem para mais de uma rede social e você precisará aprender para ler seus resultados: 

 

  • Impressões: Quantas vezes sua publicação foi exibida em total, contando repetições?


  • Alcance: Quantas pessoas a sua publicação atingiu em total? Contando pessoas de fora da sua lista de seguidores. 


  • Engajamento: Em média, quantas pessoas pararam, de fato, de rolar o feed ou procurar outros assuntos e leram seu conteúdo? 


  • Interações: Comentar, salvar, enviar para um amigo, tudo isso conta como interação. Quantas interações seu conteúdo recebeu? 


  • Novos seguidores: Quantas pessoas novas chegaram no seu perfil e decidiram começar a te acompanhar? 


  • Atividades no perfil: Quem viu uma publicação sua e quis saber mais sobre você, indo parar no seu perfil? 


  • Taxa de clique: Caso sua publicação tenha um CTA levando para um outro ambiente fora da rede social, como um site ou um blog, quantas pessoas clicaram nele?

 

Por último, uma máxima que vale para toda estratégia de marketing de conteúdo: 

Multiplique o que está funcionando e corta o que não te traz resultado. 

Não insista em um formato ou abordagem só porque você gosta dele. Dê às pessoas exatamente o que elas querem e você será recompensada com popularidade. 

O que cada rede social tem a oferecer para seu negócio 

 

 

Para te ajudar ainda mais a compreender o potencial de cada rede social, vamos trazer dados e insights para 4 redes principais. Assim, você poderá decidir com mais propriedade em qual apostar seus esforços! 

Linkedin: 

Uma rede focada no trabalho e no marketing pessoal de profissionais autônomos ou em relação de dependência, conta com 722.000 milhões de usuários em todo o mundo e possui um grande potencial de crescimento. Ideal para construção de networking e prospecção de clientes para profissionais B2B (que prestam serviços para outras empresas)

A rede em si tem um excelente alcance orgânico. No seu perfil, você pode colocar informações como: experiências laborais passadas, projetos voluntários, objetivos de carreira, quais serviços você presta, títulos acadêmicos, licenças, certificados, idiomas que você domina e até mesmo receber elogios de outros perfis da rede que tenham trabalhado com você ou te conhecem de algum lugar. 

Além de fazer suas próprias publicações sobre questões do mundo profissional, é possível oferecer e procurar vagas de emprego. 

Produzir conteúdo para o Linkedin não requer grandes estruturas: no geral, bons textos com observações que carreguem seus valores e sejam úteis para as pessoas é suficiente para ter um bom desempenho na rede. 

Instagram: 

O instagram tem 99 milhões de usuários brasileiros ativos, sendo que 31% deles têm entre 24 e 34 anos de idade. É uma rede com foco no entretenimento, mas que rende excelentes resultados profissionais para quem executa uma estratégia consistente e bem pensada, já que 81% dos brasileiros usam o Instagram para procurar novos produtos e serviços. 

Diferentemente do Linkedin, o Instagram requer uma estrutura um pouco mais robusta: 

Imagem importa: Por ser uma rede social altamente visual, que até desencadeou a invenção do termo “instagramável” para objetos e cenas que são belos e visualmente harmônicos, para ter sucesso no Instagram é necessário publicar fotos e vídeos de qualidade, de preferência com uma identidade visual definida e alinhada com o propósito do seu negócio. 

Algoritmo duvidoso: O algoritmo do Instagram muda constantemente, e é necessário estar atento ao que mais o agrada naquele momento, para não perder alcance com suas publicações. 

Interação é tudo: Não só no Instagram como em qualquer rede social, você não está lá para fazer monólogos, mas para se relacionar. Portanto, o quanto você estimula o diálogo e se as pessoas se sentem à vontade para interagir com você é o que determina o sucesso ou fracasso do seu perfil. 

Facebook: 

No Brasil, o Facebook tem 149.000 milhões de usuários e mais da metade deles são mulheres. Também, é uma rede que comporta uma grande quantidade de usuários com mais de 40 anos. 

O principal atrativo orgânico da rede pode estar nos grupos e comunidades que é possível formar, para trocas, vendas ou interações espontâneas. Imagens, vídeos e textos estão bem divididos em questão de relevância dentro do Facebook. 

Entretanto, é uma rede focada na manutenção de contatos. Para ter um “perfil profissional”, você precisa criar uma página do Facebook e elas não costumam ter um grande alcance orgânico, a não ser que você invista em anúncios patrocinados. 

Youtube: 

Talvez a rede com mais potencial de aumentar a sua autoridade e possibilidades de monetização de conteúdo, conta com 2 bilhões de usuários mensalmente e está presente em mais de 60 países. 

Porém, a estrutura necessária para montar um canal do Youtube é, provavelmente, a mais robusta. Você precisará gravar vídeos de qualidade e que sejam atrativos ao público alvo, o que implica em equipamentos, edição, local adequado, etc. 

Sem dúvidas, é uma rede para entrar quando o seu negócio estiver mais estruturado e você tiver tempo disponível para tocar o projeto. 

Conclusões finais: 

  • Marketing de conteúdo é um jogo de longo prazo. Não será da noite para o dia que você colherá resultados expressivos. Mas, quanto mais cedo você começar, melhor. 
  • Mais uma vez: sua persona é a sua bússola e o seu perfil deve ser construído pensando nela. 
  • Tráfego pago dentro das redes sociais é um grande acelerador de resultados. Não é necessário num primeiro momento mas, assim que for viável, por que não? 
  • Por último: é melhor focar em uma rede e fazer um trabalho bem feito antes de partir para outra, do que dividir seus esforços em várias e não conseguir se destacar em nenhuma. 

Elas resolvem empreender: O curso que te prepara para o mercado 

Se você está à procura da sua liberdade financeira ou de um propósito maior no trabalho, e está sendo impossível conquistar esse cenário trabalhando na CLT, talvez esteja na hora de você tirar do papel aquele projeto de se tornar uma empreendedora autônoma, e de escolher com quem e de que forma você quer trabalhar. 

O curso Elas Resolvem Empreender foi pensado justamente para te ajudar na parte mais difícil dessa história: os primeiros passos para a sua inserção no mercado de trabalho como autônoma. 

Com ele, você poderá abandonar o amadorismo, ou mesmo sequer passar por ele, e se transformar em uma profissional que transmite confiança aos seus clientes, e sabe como posicionar o seu negócio. 

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